quarta-feira, 30 de setembro de 2009

NOVO TESTAMENTO (1)

Essa parte das escrituras se apresenta como a confirmação do A.T. (Tanak), o Novo. está escondido no Antigo., o Antigo é iluminado pelo N.T. Se inicia através da Boa Notícia (EUANGUELLO), e essa boa notícia se resumia ao fato de que Jesus de Nazaré, o Messias prometido, narrado em toda Tanak, crucificado em Jerusalém, ressuscitara dos mortos, e foi visto pelos seus discípulos e também por várias pessoas.

Quando os discípulos foram dispersos, anunciavam essas boas novas, inclusive fora de Jerusalém e de Israel, as pessoas quiseram saber mais detalhes sobre quem era Jesus, o que havia dito e realizado (Lc 1:1-4 e Jo 21:25). Houve, a princípio, uma perseguição muito acirrada contra essa boa notícia, afinal, como reagiríamos hoje, se uma comunidade religiosa nascesse em torno de uma pessoa processada, julgada, condenada e executada numa cadeira elétrica? Inclusive essa comunidade que começou a ser formar em torno de Jesus era constituída de gente excluída. (dos guetos da Palestina vem: publicanos, prostitutas, mendigos, etc)

Como poucas coisas da vida de Jesus foram escritas pelos Evangelhos de Mateus, Marcos (o 1º deles), Lucas e João, alguns grupos decidiram apresentar elementos novos e ocultos sobre Ele e sua mensagem. O termo “apócrifo” é uma palavra grega que quer dizer “aquilo que está oculto”. Este termo servia para designar os livros que se destinavam exclusivamente ao uso privado dos adeptos de um determinado grupo minoritário ou iniciado em algum mistério. Depois a palavra passou a indicar um livro de origem duvidosa.

Os critérios para o cânon do Novo Testamento eram: 1- O livro deveria ser escrito por um apóstolo ou alguém próximo de um. 2- Deveria concordar com os ensinamentos tradicionais cristãos. 3- Deveria ser amplamente usado pelas igrejas e reconhecido por elas como um livro de autoridade. O termo Cânom aparece no N.T. em 2 lugares: Gl 6:16 e 2 Co 10:13-16, significando norma ou medida. O livro entrou no cânom porque tinha autoridade; uma obra não passou a ter autoridade simplesmente por entrar nele. Os bancários precisam reconhecer notas falsas, pois existem várias maneiras de falsificar, então eles aprendem a reconhecer e entender as notas verdadeiras.

Quatro línguas eram usadas na época do N.T. : hebraico, aramaico, latim (romanos) e grego (a língua dominante – as citações do A.T. eram tirados da Septuaginta – I Co 15:3-8). A forma mais primitiva do Evangelho encontrada no N.T. aparece em At 2:22-24; 32-34; 36 e 38. Nesse período, não havia livros contando a história de Jesus. Tudo se dava na pregação, nos discursos e nos testemunhos dos crentes (Tradição oral). Após essa fase oral, a pregação começou a ser transformada em texto. O A.T. e o N.T. juntos mais antigos que temos são do séc. IV e são conhecidos hoje como: Códice do Vaticano (não tem Macabeus) e o Códice Sinaitico (tem Epístola de Barnabé e o Pastor de Hermas).

Antes do séc. XIII, Bíblias completas eram raras, pois fazer uma cópia completa era um processo demorado e caro; o que resultava era um volume grande e pesado. Partes da Bíblia eram copiados e reunidas num só volume (Pentateuco, Profetas, Escritos, Evangelhos, etc.). A imprensa só surge no séc. XVI, por isso se entende os rolos e livros separados.

GREGO RELACIONADO

EUCARISTIA – AÇÃO DE GRAÇAS

BARBAROI – BÁRBAROS (QUE NÃO SÃO GREGOS)

PROSÉLITOS – GREGOS CONVERTIDOS

GNOSIS – CONHECIMENTOS

EVANGELION – BOA NOTÍCIA

APOCALYPSE – REVELAÇÃO

CRISTO – UNGIDO (HEBRAICO MASHIACH = MESSIAS)

CRISTOLOGIA – ESTUDO DO MESSIAS/UNGIDO

ANTROPOLOGIA – ESTUDO DO HOMEM

SARX – CARNE (HOMEM INTEIRO)

PNEUMA – ESPÍRITO

PSIQUE – ALMA

KAIRÓS – TEMPO (QUALIDADE)

CRONOS – TEMPO (QUANTIDADE)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ANTIGO TESTAMENTO (4)

Os nomes dos livros do Antigo Testamento, que temos em nossas mãos atualmente, são nomes gregos retirados da Bíblia Septuaginta, elaborada por 72 sábios judeus (sendo 6 de cada tribo) a pedido de Ptolomeu II da Grécia. Os nomes originais em hebraico são retirados do primeiro versículo ou do primeiro capítulo de cada livro; tais como, na Torá: Gênesis é Be reshit = No princípio, Êxodo é Shemot = Nomes, Levítico é Wayiqrá = Ele Chamou, Números é Be midbar = No deserto e Deuteronômio é (Ha) Debarim = (As) Palavras. Vale ressaltar que os samaritanos só consideram esse grupo como livros sagrados e que eles adoram até hoje sobre o Monte Gerizim.

Nos livros históricos: Juízes é Shophetim (Sufot – SFT = Juiz), Rute é RT = Graciosa (Reuit = Amizade), Samuel é Shemuel = Deus é seu nome (no grego é Bibloi Basileion = Livro dos reinos, era como se fosse 1º e 2º Reis), Reis é Melechim (o livro é Uehamelech = Sendo o Rei – 1:1, 1º e 2º Reis seria no grego 3º e 4º Reis), Crônicas é Dibere Hayyamim = Palavras dos dias, Esdras é Ezra do hebraico Ezer = Ajuda (quase todo em aramaico), Neemias é Nehemyah = Consolo de Javé (no grego 2º Esdras) e Ester é Hadassa = Murta – 2:7 (Stara no persa = estrela – o livro de Ester não cita Deus, como Cântico dos Cânticos, e é o único livro que não foi encontrado entre os rolos do Mar Morto).

Nos Poéticos ou Devocionais: Jó é Yyob = Perseguição ou perseguido (árabe arrepender-se ou arrependido), Salmos é Sepher Tehillim = Livro dos louvores, Provérbios de Salomão é Mishle Shelomoh (também conhecido como Sepher Hokhmah = Livro da sabedoria), Eclesiastes é Qoheleth = Pregador (Qahal = convocar assembléia, reunir-se, no grego Ekklesia = assembléia, congregação) e Cantares é Shir hashirim = Cântico dos Cânticos.

Nos Proféticos: Isaías é Yeshalah = Jeová é a salvação, Jeremias é Yirmeyah = Jeová estabelece, Lamentações é Ekah = Como e Jinoth = Lamentações, Ezequiel é Yehezhe’l = Deus fortalece, Daniel é Dani’el = Deus é meu juiz, Oséias é Hoshea = Salvação (Josué e Jesus = Joshua = Iavé é Salvação, Joel é Yo’el = Iavé é Deus, Amós é Amas = Levantar um fardo, carregar, Obadias é Obadyah = Adorador de Iavé, Jonas é Yonah = Pomba, Miquéias é Michayahu = Quem é como Iavé? (7:18), Naum é Nahum = Conforto (abreviação de Neemias), Habacuque é Habaqquq = Aquele que abraça (Habaq = abraçar), Sofonias é Tsephan-yah = Iavé oculta, Ageu é Haggay = Festival de Iavé (Hag = festival), Zacarias é Zekar-yah = Iavé lembra e Malaquias é Mal’akyh = Mensageiro de Iavé (Mal’aki = Meu mensageiro).

Os livros perdidos do Antigo Testamento são: Livro das batalhas do Senhor (Nm 21:14), Livro do Justo (Js 10:13 e 2 Sm 1:18), História de Salomão (1 Re 11:41), História dos Reis de Israel (1 Re 14:19), História dos Reis de Judá (1 Re 14:29), Crônicas do Profeta Samuel (1 Cr 29:29), Crônicas do Profeta Natã (1 Cr 29:29), Crônicas do Profeta Gade (1 Cr 29:29), Profecia de Aias de Silo (2 Cr 9:29), Visões do Profeta Ido (2 Cr 9:29), História do Profeta Semaías (2 Cr 12:15), Atos de Uzias (2 Cr 26:22), História dos Profetas (2 Cr 33:19), entre outros.

Quando a maioria dos israelitas retornou do exílio babilônico (não poucos resolveram ficar), eles já haviam perdido muito da sua herança cultural, incluindo a língua de seus antepassados. Em vez de hebraico, a maioria só falava aramaico, a língua do império persa. Versões da palavra em aramaico eram chamadas de TARGUM, que significa tradução ou interpretação. Efésios 4:9-10 pode ter se baseado em um Targum do Salmo 68:18.

HEBRAICO RELACIONADO

O hebraico bíblico é bastante diversificado devido ao tempo e as misturas culturais

QANEH – CANA (VARA DE MEDIR – Ez 40:3 e 5; 41:8 - CÂNOM)

SOFER – ESCRIBA (PLURAL SOFERIM)

HA-SOFER – ESCRIBA REAL

SOFER HA-MELEK - ESCRIBA DE ORDENS E MANDATOS DO REI

SEFER – LIVRO

MASHIACH – UNGIDO

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ANTIGO TESTAMENTO (3)

Em I Tm 3:16 O apóstolo Paulo se referia às escrituras judaicas, que os cristãos chamam hoje de Antigo Testamento. Ele nem imaginava que, um dia, os cristãos considerariam a sua carta particular como parte da escritura sagrada. E, provavelmente, Paulo não tenha sido uma exceção a esse respeito. Segundo os estudiosos nenhum dos escritores bíblicos sabia que suas palavras se tornariam parte da Bíblia sagrada.

Sabedoria, num 1º momento, não significa tanto a capacidade de responder a perguntas teóricas fundamentais, mas antes a habilidade de saber lidar com o cotidiano, de adaptar-se às circunstâncias e pessoas. Sabedoria pode ser, por exemplo, a perícia do artesão ou do artista (Ex 31:3; 35:10,25 e 35; Is 40:20), do governante ou do juiz (1 Rs 3; Is 11:2), da vida (PV 6:6), em síntese: trata-se de um cabedal de saber adquirido pela EXPERIÊNCIA.

A compilação e transmissão de Experiência criam uma tradição (o provérbio dos antigos – 1 Sm 24:14 - Midrash); esta tradição adquire autoridade, ao lado da própria vivência (Jó 8:8). Visto que a literatura sapiencial se encontra “predominantemente” entre os escritos, na 3ª e mais recente parte do cânone veterotestamentário, chegou-se a conclusão de que a sabedoria constitui um fenômeno tardio em Israel. De fato não se trata de um fenômeno especificamente israelita, mas comum ao mundo oriental. Assim, temos sabedoria babilônica e Cananéia (1 Rs 5:10; Jó 1:3) provérbios de estrangeiros (Pv 30:1; 31:1; Jô 1:1). Isso mostra que a sabedoria de forma alguma se difundiu apenas na época pós-exílica em Israel.

Os 3 livros poéticos – Cantares (Cânticos dos Cânticos), Lamentações, Eclesiastes e as 2 narrativas em prosa de Rute e Ester, que nas nossas Bíblias estão dispersos entre os livros históricos (RT e ET), poéticos (Ec e Ct) e proféticos (Lm), estão reunidos na Bíblia hebraica num grupo só: os 5 Meguillot = “Rolos” festivos. Cantares na Páscoa; Rute na festa das semanas (Pentecostes); Lamentações na cerimônia comemorativa da destruição do Templo; Eclesiastes na festa das tendas (tabernáculos) ou na festa do outono e Ester na festa de Purim. Para o sábio, a vida e o momento da vida dita a palavra adequada.

PERÍODO INTERBÍBLICO

Etimologicamente, interbíblico quer dizer “entre a Bíblia, ou melhor, “entre os dois testamentos”, isto é, entre o Velho e o Novo Testamento assim como se acham hoje em nossas Bíblias. È aquela página em branco entre os dois Testamentos, que representa mais ou menos 400 anos de duração. As fontes de informações sobre este período vêm-nos da Bíblia (principalmente católica), de Flávio Josefo (nascido em Jerusalém no ano 37 d.c. – pai de família sacerdotal e mãe de ilustre família macabéia) e dos apócrifos.

HEBRAICO RELACIONADO

Tecnicamente, o que chamamos de alfabeto hebraico na verdade é mais um ABJAD, ou seja, é o equivalente a um alfabeto que não possui símbolos para representar os sons das vogais.

BE RESHIT – NO PRINCÍPIO

BARA – CRIOU (CORTAR NO SENTIDO DE ESCULPIR – Js 17:15

TOHU - CAOS

BOHU - TREVAS

TUHOM - ABISMO

RUACH ELOHIM – ESPÍRITO SANTO

MERAREFET - PAIRAVA (CHOCAVA)

PENE - FACE

SHAMAYIN – CÉU COMO HABITAÇÃO DE DEUS

RAGIA – CÉU FIRMAMENTO

REIS DE ISRAEL E DE JUDÁ

JUDA

DATA

ISRAEL

Roboão 931-913 Divisão das tribos.

931

Jeroboão I 931-910

Abias 913-911

Asa 911-670

900

890

Baasa 909-886

Elá 886-885

Zinri 885

Onri 885-874 Samaria capital de Israel

Josafá 870-848

870

Acabe 874-853

Jeorão 848-841

850

Acazias 853-852

Jorão 852-841

Acazias 841: Assassinado por Jeú

Atalía 841-835 Usurpou o poder quando seu filho Acazias foi assassinado

840

Jeú 841-814

Joás 835-796

Amazías 796-781

830

820

Jeoacaz 814-798

Jeoás 798-783

Uzias ou Azarias 761-740

780

Jeroboão II 783-743

Jotão 740-736

740

Zacarias 743 6 meses

Salum 743: Reinou 1 mês

Menaem 743-738

Acaz 736-717

Queda de Damasco, 732

Queda de Samaría, 721

Pecaéas 736-737

Peca 737-732

Oséias 732-724: Ùltimo rei de Israel.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

PROFETAS DA BÍBLIA

PROFETA

DATA

REFERÊNCIA

ABRAÃO

1851 a.C.

Gn 20:7

MOISÉS

1350-1220 a.C.

Nm 12; Dt 18:15-22

MIRIÃ


Ex 15:20

DÉBORA

1130 a.C.

Jz 4:5

SAMUEL

1040 a.C.

1Sm 3:20; 9:9-14

GADE

1010-970 a.C.

1Sm 22:5; 2Sm 24:11

NATÃ

1010-970 a.C.

2Sm 7:2-16; 1Rs 1:10-14

AÍAS

940 a.C.

1Rs 11:29-39

SEMAÍAS

927 a.C.

2Cr 12:5-8

IDO


2Cr 12:15

AZARIAS

896 a.C.

2Cr 15:1-8

JEÚ

886 a.C.

1Rs 16:7

ELIAS

865 a.C.

1Rs 17:1-2Rs 2:12

ELISEU

850 a.C.

1Rs 19:19-2Rs 13:25

JONAS

785 a.C.

Ver Jonas

AMÓS

750 a.C.

Ver Amós

OSÉIAS

750 a.C.

Ver Oséias

ISAÍAS

740 a.C.

Ver Isaías

MIQUÉIAS

740 a.C.

Ver Miquéias

ODEDE

737-732 a.C.

2Cr 28:9-11

SOFONIAS

630 a.C.

Ver Sofonias

JEREMIAS

627 a.C.

Ver Jeremias

HULDA


2Rs 22:14-20

URIAS

622 a.C.

Jr 26:20

NAUM

612 a.C.

Ver Naum

HABACUQUE

605 a.C.

Ver Habacuque

EZEQUIEL

593 A.C.

Ver Ezequiel

AGEU

520 a.C.

Ver Ageu

ZACARIAS

520 a.C.

Ver Zacarias

MALAQUIAS

450 a.C.

Ver Malaquias

OBADIAS

450 a.C.

Ver Obadias

JOEL

450 a.C. ?

Ver Joel

JOÃO BATISTA

30-31 d.C.

MT 11:2-14; Lc 7:18-28

ÁGABO

60 d.C.

At 11:28; 21:10

JUIZES DE ISRAEL

NOME

DADOS BIOGRÁFICOS

REFERÊNCIAS

OTNIEL

Conquistou uma cidade Cananéia chamada Debir

Jz 1.12-13;3.7-11

EÚDE

Matou a Eglom, rei de Moabe, e venceu os moabitas

Jz 3.12-30

SANGAR

Matou 600 filisteus com uma aguilhada de bois

Jz 3.31

DÉBORA

Convenceu Baraque dirigir os israelitas na batalha de Sísera.

Jz 4-5

GIDEÃO

Derrubou o altar de baal e recebeu o nome de Jerubaal. Com 300 homens derrotou a 135 mil midianitas.

Jz 6-8

TOLA

Julgou durante 23 anos.

Jz10.1-2

JAIR

Julgou durante 22 anos.

Jz 10.3-5

JEFTÉ

Expulso de sua casa. Vence os amonitas e cumpre sua promessa de oferecer sua filha ao Senhor.

Jz 11.1-12.7

IBSÃ

Julgou durante 7 anos.

Jz 12.8-10

ELOM

Julgou durante 10 anos.

Jz 12.11-12

ABDOM

Julgou durante 8 anos.

Jz 12.13-15

SANSÃO

Matou mil filisteus com uma queixada de jumentos, destruiu um templo filisteu e julgou durante 20 anos.

Jz 13-16

SAMUEL

Foi o último dos juízes de Israel e o profeta que ungiu o primeiro rei.

1 e 2samuel

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Parábola do Judeu que queria agradar a Deus

Certo judeu decidiu que faria de tudo para, a partir daquele dia, agradar a Deus em tudo. Foi ao encontro do sacerdote, certo de que este teria a resposta mais correta do que fazer para agradar o Eterno.Ao chegar ao templo, perguntou o resoluto judeu:
-Senhor Sacerdote, oque devo fazer para agradar a Deus?
-Óh meu amado, obedeça os 613 preceitos da Lei(Torá), traga seu dízimo, traga suas ofertas, traga seu cordeiro para imolar pelos seus pecados, venha 3 vezes por ano ao Templo celebrar as festas(Páscoa - Tabernáculo - Primícias), jejue de vez em quando e ore 3 vezes ao dia. è isso.
O judeu satisfeitíssimo volta pelo caminho, louvando O que vive para todo o sempre. No meio do caminho encontra um homem na beira da estrada que lhe pergunta:
-Estás vindo do templo?
-Estou, como sabes? És profeta?
-Sou profeta, porém sua cara de pastel mostra que falaste com o sacerdote, e que ele lhe disse que deveria obedeçer os 613 preceitos da Lei(Torá), levar seu dízimo, levar suas ofertas, levar seu cordeiro para imolar pelos seus pecados, ir 3 vezes por ano ao Templo celebrar as festas(Páscoa - Tabernáculo - Primícias), jejuar de vez em quando e orar 3 vezes ao dia.
-E não verdade isso que devo fazer?
-Claro que não. O Onipotente quer que você O ame sobre todas as coisas e ame seu próximo como a ti mesmo, visite os orfãos e as viúvas.
Então continua seu caminho o devoto judeu, agora mais feliz ainda...De repente encontra, sentado debaixo de um carvalho, um homem, que lhe interroga:
-De certo estás vindo do Templo, e falaste com o sacerdote?
-Estou. És profeta?
-Não sou profeta, mas facilmente percebo pela sua cara de pastel, que ele lhe disse que deveria obedeçer os 613 preceitos da Lei(Torá), levar seu dízimo, levar suas ofertas, levar seu cordeiro para imolar pelos seus pecados, ir 3 vezes por ano ao Templo celebrar as festas(Páscoa - Tabernáculo - Primícias), jejuar de vez em quando e orar 3 vezes ao dia. Inclusive deve ter encontrado um profeta pelo caminho que lhe disse que O Onipotente quer que você O ame sobre todas as coisas e ame seu próximo como a ti mesmo, visite os orfãos e as viúvas.
-E não é verdade o que devo fazer?
-Claro que não. Aquele que Era, que É e há de Ser, deseja que coma teu pão, beba teu vinho e gozes a vida com a mulher da tua mocidade.
Se vocêntender essa parábola, praticamente entenderá as óticas do Antigo Testamento (TANAK).

Antigo Testamento (2)

ANTIGO TESTAMENTO
(TANACH)

Como recapitulação vamos fazer uma análise em cima de 2 Tm 4:13, em que Paulo diz: “trazer consigo ta.bibli,a ma,lista ta.j membra,naj = “os rolos, principalmente os pergaminhos” O nome “bíblia” já não guarda mais qualquer idéia de pluralidade. Quando se lê Lc 4:17, dão a Jesus um rolo, o rolo do profeta Isaías. Lucas informa que Jesus avnaptu,xaj to. Bibli,on, desenrolou o rolo, e que, desenrolando o rolo, eu-ren to.n to,pon ou- h=n gegramme,nom achou o lugar em que estava escrito. E se, hoje, lhe dão o livro do profeta Isaías, vão juntos todos os outros.
Há sempre 3 mundos nos livro da bíblia: o primeiro é o mundo atrás do livro (é aquilo que provocou o livro), o segundo é o próprio livro (seu universo, figura, visão de mundo na época) e a frente do livro (leitores, o que se diz do livro).
Os reis governavam com aprovação dos sacerdotes e com a palavra dos profetas cúlticos (pagos pelos reis) afinal os sacerdotes poderiam ir contra os reis. Quando os reis de Israel e Judá acabaram, os sacerdotes assumiram e calaram os profetas, inclusive Jesus condena os sacerdotes, pois mataram os profetas (Mt 23:30-37). Vale lembrar que se o livro de Reis fosse escrito hoje, seria o livro dos presidentes e seria escrito em Brasília. (Será que os reis de Israel iriam falar mal deles mesmos?).
Vamos observar alguns exemplos práticos nos seguintes textos:
I Reis 17 – Elias (ótica sacerdotal = traz 1º pra mim, depois faz pra você e os seus)
2 Reis 4 – Eliseu (ótica profética = o que posso fazer por você? Agora vai...)
Jesus dizia: vai e não peques mais...vai e anuncia...vai e se apresenta...vai pra fora, vai e vai...Já a ótica sacerdotal diz: Traga...vem pra dentro...vem, vem e vem. Quem é da comunidade, tem compromisso com ela; quem não tem compromisso, está na, mas não é da.
Miquéias 3 – profeta crítico, que é a voz de quem não tem voz.
Amós 7:11-13 X Zacarias 6:9-15 – O profeta é calado pelo sacerdote, pois agora está no poder.
Malaquias 2:7 – Aquele que prepara o caminho do Senhor mostra a corrupção, que se instalou na ótica sacerdotal.
Quando foi escrita a bíblia, não existiam recursos pedagógicos, históricos e sistemáticos que temos hoje. Qual é a nossa regra de fé e prática? A bíblia ou a interpretação denominacional; afinal acreditamos não na história, e sim em “QUEM” está contando a história.
Para os sábios judeus, a vida é a melhor forma de receber e demonstrar uma vida inspirada e guiada por Deus; é na prática da vida cotidiana, que somos abençoados e abençoamos; recebemos mensagens de Deus e também a transmitimos; somos amados e transmitimos amor, enfim a vida é ponto máximo do relacionamento com Deus e com meu próximo.


HEBRAICO RELACIONADO

O hebraico bíblico é bastante diversificado devido ao tempo e as misturas culturais.

DEUS - ELOAH
DEUSES - ELOHIM
DIVINO - ELOCHI
DÍZIMO – HASAR
10ª PARTE - MA’ASER
VELHO – ZAQEN = BARBA (ANCIÃO)
PASTOR – RA’AH
RABI – NOSSO MESTRE
ABBA – PAI (só as criança até 12 anos usavam esse termo e só dentro de casa)
EU SOU/EU ESTOU – YHWH = VERBO DE LIGAÇÃO

Antigo Testamento (1)

ESTUDO TEOLÓGICO
(THEOS = DEUS e LOGOS = ESTUDO)

Teologia não é divina, é humana e se constrói com a sociedade; os judeus usam a vida para o texto e não o texto para vida. Precisamos de uma teologia que dê ferramentas de interpretação e não interpretação pronta. Qual a regra de fé e prática, a bíblia ou a interpretação denominacional. (batista x presbiteriano)

BIBLIOLOGIA
(ESTUDO DA BÍBLIA)

Bíblia é um termo originário do grego BIBLOS = conjunto de livros, de onde se deriva a palavra biblioteca; encontramos nela 66 livros (Evangélica) e 73 (Católica e Ortodoxa russa). Foi escrita por um período de 1600 anos por aproximadamente 40 autores, onde somente Lucas não é judeu, e sim grego. São chamados livros APÒCRIFOS, os livros que não estão na bíblia evangélica e nem na católica e ortodoxa russa. Os livros que estão em qualquer uma delas são chamados de DEUTEROCANÔNICOS (2º outro cânon).
A bíblia está dividida em antigo testamento (39 livros) e novo testamento (27). O livro de Isaías é considerado uma mini bíblia, pois possui 66 capítulos onde 39 dissertam sobre a antiga aliança e 27 sobre a nova aliança no Messias.

ANTIGO TESTAMENTO
(TANACH)

O antigo testamento é formado pela TORÀ (Lei), NEVIIM (Profetas) e KETUVIM (Escritos de Sabedoria). A Torá escrita possui 613 preceitos (MITSVÁ singular e MITSVÔT plural) e a Torá oral é formada pelo acróstico PRDS, se lê pardes = Paraíso, ou seja, PESHAT (literal), REMEZ (alegórico), DARASH (metafórico) e SOD (secreto ou místico).
Precisamos enxergar o antigo testamento como um conjunto de livros, escritos sob óticas diferentes, ou seja, ótica sacerdotal, ótica profética e ótica sapiencial (dos sábios), e cada uma dessas óticas ainda se dividiam e nem ao menos havia diálogo entre elas. (Leia a parábola do judeu que desejou agradar a Deus)
As 3 correntes proféticas eram: profecia carismática ou comunitária (extáticos - Eliseu), profecia cúltica (pago pelo rei – oráculo da nação - Natã) e profecia crítica (político, de justiça – vocacionado pela opressão, ele é a voz de quem não tem voz (Miquéias 3).
Existiam 2 correntes de sacerdotes: a do sul (Judá – Templo – para os reis - Zadoque) e da do norte (Israel – Altos – para o povo - Abiatar) depois tentam se unir em disputa ferrenha.

HEBRAICO RELACIONADO

O hebraico bíblico é bastante diversificado devido ao tempo e as misturas culturais.

REVELAÇÃO – GALAH
INSPIRAÇÃO – HUAH – SOPRO PRA DENTRO
LIVRO – SEFER
PALAVRA – DAVAR
PROFETA – NAVI
PROFECIA – NEVUÁ
VIDENTE – ROÊ = AQUELE QUE VÊ
HOZÊ – AQUELE QUE CONTEMPLA
RUACH HAKODESH – ILUMINAÇÃO PELO ESPÍRITO