sábado, 11 de setembro de 2010

FÉ E POLÍTICA: BASE DO VERDADEIRO PODER

Não sei por que a dificuldade de se unir fé com política, afinal: Não se governa, lidera, influencia ou manda sem política. A bíblia de Gênesis a Apocalipse está cheia de políticos e principalmente excelente políticos.

Noé governou o mundo e sem política não o fez; Ser patriarca é ser político (Abraão, Isaque e Jacó), José deu show de política em todos os sentidos (Gn 41:33-40): “Portanto, proveja-se agora Faraó de um homem entendido e sábio, e o ponha sobre a terra do Egito = 1º Ministro. Faça isto Faraó: nomeie administradores sobre a terra = Geração de emprego = Ministério do trabalho, que tomem a quinta parte dos produtos da terra do Egito nos sete anos de fartura = Ministério da economia; assim será o mantimento para provimento da terra, para os sete anos de fome, que haverá na terra do Egito; para que a terra não pereça de fome = Ministério das relações exteriores, e com essa aula de política José assumiu um cargo que não existia: Governador (política) do Egito.”

Moisés, que estadista maravilhoso; Josué alargou as fronteiras com poder e política que o Barão do Rio Branco ficaria com inveja; Juizes pura política, relembre o caso de Jefté ((Jz 11:1-11)Era então Jefté, o gileadita, homem valoroso, porém filho duma prostituta; Gileade era o pai dele... Jefté, porém, perguntou aos anciãos de Gileade: Porventura não me odiastes, e não me expulsastes da casa de meu pai? por que, pois, agora viestes a mim, quando estais em aperto?... Então Jefté disse aos anciãos de Gileade: Se me fizerdes voltar para combater contra os amonitas, e o Senhor mos entregar diante de mim, então serei eu o vosso chefe.. Assim Jefté foi com os anciãos de Gileade, e o povo o pôs por cabeça e chefe sobre si; e Jefté falou todas as suas palavras perante o Senhor em Mizpá”

Davi Salomão e os grandes reis; reinado é política; e a maioria dos profetas que eram profetas cúlticos, ou seja trabalhavam para os reis (política); Jesus perguntou (MT 16:14-16): "quem o povo diz que Eu sou? e responderam: uns João Batista (profeta) outros Jeremias (profeta) e outros uns dos profetas. Mas vós quem dizeisa que sou: Respondeu Pedro tu és o Ungido = messias (Rei dos reis) logo político.

Vai chegar o dia em que Deus vai mostrar como deve ser a vida das nações através do milênio, ou seja vai mostrar como seria se o homem vivesse um governo teocrático, ou seja Deus no poder (política). Feliz a nação cujo o Eterno é o Senhor.

A igreja precisa entender que tudo que o mundo faz nós podemos e devemos fazer melhor, afinal: "aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, que se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo especial, zeloso de boas obras” (Tito 2:13-14.).

terça-feira, 7 de setembro de 2010

LITURGIA

LITURGIA

Termo provindo do grego que tem sentido de: ação do povo, em favor do povo; realizada na igreja e pela igreja, para santificação do homem e a glorificação de Deus. Jesus é o liturgo por excelência: é altar e oferenda, vítima e holocausto, está a serviço da glorificação de Deus e da santificação do homem.

A igreja evangélica brasileira tem como herança histórica, basicamente, duas vertentes litúrgicas: a tradicional e a pentecostal. Aqueles que vieram de uma experiência tradicional vivenciaram uma liturgia mais fixa, em que o culto possuía um roteiro previamente orientado nos mínimos detalhes, de forma que já se podia prever o que aconteceria em cada ato da reunião. Por outro lado, a herança carismática e pentecostal sempre apresentou uma ordem mais espontânea de culto, com cânticos mais ritmados, com palmas e expressões corporais.

  1. A liturgia de sua igreja local está mais ligada: a vida, a memória histórica ou ao momento histórico?
  2. Como fazer a união entre a liturgia e a vida?
  3. Que iniciativas podem tornar mais familiar e festiva nossa liturgia?

O CAMINHO DA LITURGIA

A história da liturgia se divide em três períodos, a saber:

  1. Origem até o Concílio de Trento (1546) – É o período da “Improvisação”, onde os cantos são os Salmos, as comunidades não têm templo, as fórmulas litúrgicas não são fixas. Os formulários litúrgicos começam na segunda metade do século IV (ano 350). A evolução das liturgias são feitas mais por importações do que por criação original. Vale ressaltar que a igreja colocou o natal em 25 de dezembro para se opor a festa do deus sol, mostrando que Jesus é o sol da justiça.
  2. De Trento (1546) ao Concílio Vaticano II (1546-1962/65) – É o período da “Codificação”, para se chegar a uniformidade na celebração. Em 1903 o papa Pio X enfatiza uma maior participação ativa de todos os fiéis na celebração litúrgica.
  3. Do Vaticano II (1965) até hoje – É o período da “Reforma litúrgica”, onde é feita uma contextualização da liturgia de acordo com a nação a celebrá-la; cai a partir daí o culto celebrado somente em latim, usando-se a língua nativa.

  1. Por que a liturgia foi ficando cada vez mais do Clero (líderes religiosos) e menos do povo?

SÍMBOLOS LITURGICOS

Comunicamos-nos usando palavras, gestos e símbolos, e quanto mais simbólicas forem as ações litúrgicas tanto mais assumirão a sua dimensão litúrgica. Entre os símbolos cristãos mais comumente usados estão: o Pão (corpo de Cristo), o vinho (sangue de Cristo), a água (batismo), o óleo (unção no Espírito Santo), as mãos (transmissão de benção ou missão), o incenso (meditação ou oração), o fogo (ação de Deus) e a cruz (maldição, vitória ou ressurreição).

  1. Que outros símbolos tem sido usados nos dias de hoje, nas igrejas evangélicas?

MÚSICA SACRA

Além dos Salmos (grego Salmoi = Poemas cantados) temos na Bíblia vários cânticos, tais como: de Miriã, de Moisés, de Ana, de Maria, de Zacarias e de Simeão. Graças ao canto, a oração se exprime com mais suavidade e mais claramente se manifesta o mistério da liturgia.

O canto Gregoriano, considerado modelo de música sacra, foi criado pelo papa beneditino, São Gregório Magno. Foi por volta do ano 1000 que outro monge beneditino, Guido D’Arrezo, inventou a pauta e as notas musicais, dando início a música moderna.

O som dos instrumentos jamais deverá cobrir as vozes, de sorte que dificulte a compreensão dos textos, cantados ou falados. As músicas precisam evidenciar o sentido dos ritos e da ação litúrgica; nisto estão incluídas as danças. A igreja, porém, admite no culto divino, todas as formas de verdadeira arte, contando que estejam dotadas das devidas qualidades.

  1. Quais são os nossos critérios de seleção dos cantos litúrgicos? E qual deveria ser nossa 1ª preocupação?
G. Quem e como deveria ser a preparação dos cultos existentes em nossa igreja local?