O ideal dos "irmãos", desde o início, foi o de se
reunirem tendo como única base de comunhão o ser um "nascido
de novo". Buscavam ter a Bíblia como única regra de fé e
conduta, não aceitando nenhum outro regimento, ou lista de normas de
proceder.
Entendiam que a Igreja é a comunidade e a unidade de todos os
remidos por Cristo. Era sua compreensão que as igrejas locais são
autônomas e independentes, sendo unidas somente pelos laços de
fraternidade cristã.
Não se podia insistir em alguma forma particular de culto ou modo de
batizar, visto que a Palavra de Deus não o faz; nem devemos proibir
o ministério de um irmão espiritual por ser ele apenas, como dizem
"um leigo", visto que a distinção entre clero e leigo não
se encontra na Bíblia".
Quando foi acusado de reunir-se com outros grupos, Groves respondeu: "Eu acho melhor suportar os seus erros do que separar-me do
que há de bom neles", e acrescentou: "As coisas que
nos unem são mais importantes do que as que nos dividem".
Dizia também: "Não devemos nos preocupar em sermos
diferentes das outras igrejas, mas em sermos semelhantes a Cristo. Eu
desejo ter de cada grupo o que cada grupo tem de Cristo”:
"Amar a todos a quem Cristo ama, aqueles sobre os quais
Cristo põe sua bênção, ou que nós próprios reconhecemos como
cristãos pela iluminação do Espírito Santo, não por que
concorrem conosco em certos pontos, mas, porque são, ligados por uma
afeição real ao Senhor".
Apesar de haver divisões, principalmente de opiniões, no Movimento dos Irmãos, existe um consenso de que não há entre nós, uma pessoa ou instituição que rege como deve ser ou deve andar a Casa de Oração, Igreja Cristã Evangélica, Igreja da Rua ou Bairro Tal.
Porque então algumas pessoas ou grupo delas insistem em ser juízes entre nós? E o pior é que são exatamente elas que dizem, não poder haver, entre nós: um líder presidente, uma convenção ou conselho neste assunto, afinal somos independentes e autônomos.
Que julguem os juízes!!!
Porque então algumas pessoas ou grupo delas insistem em ser juízes entre nós? E o pior é que são exatamente elas que dizem, não poder haver, entre nós: um líder presidente, uma convenção ou conselho neste assunto, afinal somos independentes e autônomos.
Que julguem os juízes!!!
Vencer algumas barreiras humanas é realmente um desafio.
ResponderExcluirA barreira do "eu" talvez seja a mais difícil.
Não desistamos.
Esta foi sem dúvida uma das aulas mais interessantes. Queremos muito que nosso movimento seja visto como um movimento bíblico e que o único que detém a verdade. Contudo muitos entre os chamados presbíteros ou líderes, estão cegos em suas éticas deturpadas, e é esta uma das maiores razões para o esvaziamento de nossas CO's.
ResponderExcluirA culpa não é dos movimentos que pregam prosperidade ou que deixam os jovens fazerem o que gostam. A culpa é nossa que permitimos pessoas sem ética, hipócritas e sem o ES (como Senhor de suas vidas), respondam pelo nosso movimento.
De fato, existem muitas contradições.
ResponderExcluir"Assim, quando você, um simples homem, os julga, mas pratica as mesmas coisas, pensa que escapará do juízo de Deus?"
"As coisas que nos unem são mais importantes do que as que nos dividem".
ResponderExcluirDevemos nos lembrar desta frase sempre! Diferenças sempre existirão. Ainda bem... E se tudo fosse igual ?
As coisas que nos unem devem ser aquelas que os Crentes devem praticar por ordenança do Senhor: Evangelismo pessoal, Estudo da palavra, entre outras..
As coisas que nos dividem são aquelas que não tem muita importância. São as que são baseadas em opinião própria.
Certa vez eu ouvi:
ResponderExcluir"Nós temos varias uniões dentro do movimento dos irmãos"
Só no Rio de Janeiro nós temos alguns movimentos que visa a união quer seja de jovens ou de missões.
o Lenilson uma vez falou que "temos no movimento dos irmãos varias uniões separadas". por que não termos uma unica união?
porque o senso de julgamento diz que "eu" estou certo e os outros estão errados, e se quisermos nos unir, os outros tem que se adequar ao meu modo de pensar.
falando sobre o julgar em mateus 7.5 diz:
"hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem pra tirar o argueiro do olho do teu irmão"
Devemos parar, fazer um auto exame antes de julgar alguém, e quando fizermos isso vamos perceber que não temos condições de julgar ninguém, só quando fizermos isso nós vamos aprender que as diferenças que torna a igreja mais unida e mais produtiva.
Romanos 12.4-5
"Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função,
assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros,"
Como essa ideia de autoritarismo é tida como algo inconcebível em nosso meio, certos "irmãos", podemos considerá-los como "os detentores da verdade absoluta", utilizam-se de meios covardes como maledicências, partidarismos, acepção de pessoas entre outras atitudes más, com a finalidade de provar que o seu modo de pensar é o correto, e consequentemente, eliminando de forma antiética o irmão que pensa de forma diferente.
ResponderExcluirÉ fato que existe um autoritarismo oculto dentro do nosso movimento!
devemos agir como Jesus em diversas vezes não deixou sem resposta aos seu indagadores- assim temos condições de como igreja ser uma testemunha fiel. "Não devemos nos preocupar em sermos diferentes das outras igrejas, mas em sermos semelhantes a Cristo. Eu desejo ter de cada grupo o que cada grupo tem de Cristo”:
ResponderExcluirO que nos faz como igrejas achar que somos detentoras de Outras com menor possibilidade de crescimento, ou de aplicabilidade da palavra.
ExcluirEstamos esquecendo do texto anterior Devemos ser mais semelhantes a Cristo e teremos sim Igrejas mais forte sem barreiras de Pensamento ou desejo doutrinário próprio.
"Não há uma pessoa ou instituição que rege como deve ser ou como a igreja cristã evangélica local"
ResponderExcluirBom e ruim.
Bom, porque é bíblico
Ruim, pois, nos remete a um baixo crescimento, por ações isoladas de baixo impacto e relevância. Deveriamos repensar uma maneira de convivência para estabelecer uma unidade sem interferências no governo local das igrejas, como se estabeleceu em angola.