quarta-feira, 17 de março de 2010

A UNIDADE DA IGREJA

Este assunto já foi pincelado ao estudarmos a carta de I Coríntios (“A função da igreja local”), porém, temos a responsabilidade de edificar a igreja na fé, e não só trazer verdades novas (2 Pedro 1: 12-13).

A carta aos filipenses é enviada aos crentes de Filipos, capital da Macedônia, situada na importante estrada entre Roma e a Ásia. Seu nome deriva de Filipe, rei da Macedônia, pai de Alexandre o Grande, que a reedificou e embelezou. Cidade essa onde Paulo e Silas foram açoitados e presos, e que durante canções à meia noite, as cadeias se abriram. O carcereiro e sua família, assim como outros, foram os primeiros membros da igreja em Filipos (At 16:10-12, 30-34); uma das mais fiéis. Não se sabe de outra igreja que tenha contribuído financeiramente para a obra missionária de Paulo.

Sobre a carta:

Autor: Apóstolo Paulo. Esperando uma sentença ou de vida ou de morte, desejava a sua libertação. Foi absolvido e visitou novamente os queridos irmãos em Filipos. Mais tarde foi preso novamente, levado a Roma e decapitado.

Escrita em: Aproximadamente em 62 d.C.

Propósito: Agradecer aos irmãos filipenses por sua ajuda e fortalece-los, mostrando-os que a verdadeira alegria vem somente de Jesus.

Fp 1: 1-11 – As vezes pensamos que Deus está satisfeito apenas porque estamos indo às reuniões da igreja e ouvindo aos ensinos. Mas, Ele quer mais do que isso. É preciso pensar seriamente sobre o que ouvimos e que sejamos praticantes (Tg 1:22).

Além de testemunharem aos não salvos, os irmãos em Filipos ajudavam financeiramente o ministério de Paulo.

Fp 1:12-30 – Um dos comportamentos da pós modernidade, período cultural atual, é o hedonismo, a busca constante pelo prazer, ou seja, só fazer o que é prazeroso. A Bíblia refuta isso ao declarar que os que perdem sua vida, na verdade a ganharão, e que os sofrimentos em nada se comparam com a glória do porvir. Sofrer por Cristo é um privilégio que recebemos de Deus, e é algo que os crentes devem esperar.

Fp 2:1-18 – Somos abençoados com “toda sorte de bençãos” para que possamos abençoar os outros. Para a maioria, as pessoas mais importantes são elas mesmas. Entre nós, não pode ser assim. Todavia, a vida cristã para a qual Deus nos chamou, não é apenas difícil, é impossível! Contudo, o que parece impossível aos nossos olhos, Cristo pode fazer possível em nós e através de nós, ao nos submetermos ao domínio do Espírito Santo.

Fp 2: 19-30 – Nossa responsabilidade é maior que pregar o Evangelho para outros. Além disso, devemos reuni-los para que se tornem igreja, e cuidar deles, ensinando-os e ajudando-os, a fim de crescerem espiritualmente e alcançarem outros. Nossa obre estará incompleta até que tenham sua própria liderança.

A igreja filipense enviou Epafrodito à Roma como seu representante com uma oferta em dinheiro, e para cuidar de Paulo. Talvez a carta aos filipenses tenha sido levada por ele.

Fp 3:1-21 – Se buscarmos alegria duradoura nas coisas que possuímos, em parentes, amigos, ou mesmo aqueles que amamos, poderemos nos decepcionar. Contudo, nada pode nos separar do amor de Deus que nos foi demonstrado por Cristo Jesus. E ainda, há muitos motivos para estarmos desapontados conosco. Apesar de os filhos de Deus não dependerem de atos físicos exteriores para tornar sua adoração aceitável. Adoramos através do Espírito Santo. Crentes maduros são aqueles que já aprenderam pelo Espírito Santo a depender somente dele para viver a vida de Cristo neles e através deles. Não devemos seguir aqueles que vivem os prazeres desse mundo (Tg 2:14-20; Rm 8:5-8).

Fp 4: 1-23 – Os crentes devem permanecer firmes no Senhor e trabalharem juntos em união. Os departamentos foram criados para crescimento e aperfeiçoamento dos santos; e geralmente, não vemos guerras entre um departamento e outro, mas, dentro do próprio departamento. Não podemos ignorar os erros e problemas na vida dos irmãos, já que esses erros atingem toda a igreja, pois uma pouco de fermento leveda toda a massa (I Co 5:6). Devemos andar juntos, alegres e gentis, com nossa mente guardada pela paz de Deus. Assim, a carga se torna leve para todos, produzindo muito mais em menos tempo.

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