sexta-feira, 21 de outubro de 2016

PRECISAMOS DE METAS

Precisamos em cada Igreja:
·      Precisamos escrever e divulgar[1] nossa história local, contendo: Como nascemos, nossa caminhada e como estamos hoje (até 31/07/2017);
·         Precisamos divulgar entre as igrejas do mesmo município a história de cada uma (até 31/12/2017, pode ser usada também a data de aniversário de cada igreja como meta para divulgar cada história);
·    Precisamos ter claro e explícito em cada igreja os homens e mulheres que podem e devem representar a igreja local nos encontros de líderes, obreiros, femininos e missionários (em até um mês – deve ser irmão ou irmã com esta função, buscando maior representatividade entre nós);
·     Precisamos ter atualizado o numero de membros que temos a fim de passarmos futuramente a algum instrumento de catalogação municipal, estadual e nacional (até 31/12/2017);
·  Precisamos verificar a existência de um casal chamado à obra missionária que queira voluntariamente, ser enviado e sustentado para trabalhar na plantação de igreja no Estado de: Alagoas, Maranhão, Piaui, Roraima ou Sergipe (até 31/07/2017);
·   Precisamos verificar a existência de irmãos e irmãs chamados à obra missionária que queiram voluntariamente, serem enviados para trabalhar em igrejas onde houver as maiores necessidades (até 31/07/2017);
·    Precisamos catalogar irmãos e irmãs com suas respectivas especialidades, experiência e formação na palavra, tais como: Trabalho com crianças, Mocidade, Mulheres, Liderança, Missões, etc. (até 31/07/2017);
·   Precisamos enviar apostilas, estudos e livros produzidos por irmãos e irmãs para as bibliotecas regionais.;
·   Precisamos levantar mantenedores para realização destas metas (criar uma conta local com este fim);
·     Precisamos refazer nossa agenda anual levando em consideração os eventos mais importantes do seu município, cidade e região, pois crescemos muito quando atentamos para as realizações dos outros (até 31/12/2017);
·      Precisamos não só manter nossa autonomia, mas reconhecer e respeitar a dos outros. Como disse Antony Norris Groves: “As coisas que nos unem são mais importantes que as que nos dividem”;
·   Precisamos realizar Encontros, palestras e seminários sobre finanças, ministrados por irmãos e irmãs idôneos que dominam o assunto secularmente e principalmente nas escrituras;
·     Precisamos planejar como discípulo e igreja local, onde e como estaremos em 2017, 2018 e 2020;
 Precisamos em cada Cidade:
·  Precisamos aproveitar algum Encontro anual e divulgar a história de alguma igreja local, começando da mais antiga para a mais moderna (31/07/2017);
·     Precisamos ter claro e explícito em cada município um irmão ou irmã que represente as igrejas de cada cidade nos Encontros nacionais (31/07/17, deve ser separado e enviado dentre os irmãos e irmãs que tem sido os representantes de igreja);
·  Precisamos levantar mantenedores nas cidades para realização destas metas (criar uma conta com este fim)
·    Precisamos realizar Encontros não só para ouvir, mas para traçarmos juntos objetivos comuns;
·  Precisamos eleger diretorias, usando além dos excelentes critérios que temos usados, retirados da Bíblia, mas também utilizar os que apresentem os melhores projetos;
  Precisamos em cada Região:
· Precisamos escrever e divulgar a história dos Irmãos nas cinco regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul (em até dois anos – 31/12/2017);
·   Precisamos ter claro e explícito em cada região um irmão ou irmã que represente as igrejas de cada região nos Encontros regionais e nacionais (31/12/17, deve ser separado e enviado dentre os irmãos e irmãs que tem sido os representantes de cidade);
·   Precisamos ter meta regional, comum a todos, no Movimento dos Irmãos Unidos;
·  Precisamos realizar Encontro anual para prestações de contas e estratégias financeiras em prol do trabalho no Movimento dos Irmãos;
 Precisamos no Brasil:
·  Precisamos ter atualizado o numero de membros e igrejas que temos a fim de passarmos essas informações ao exterior (31/12/2017);
·  Precisamos selecionar e enviar irmãos e irmãs, a fim de participarem dos Encontros internacionais, no intuito de cumprir as metas do Exterior;
· Precisamos de meta e alvo nacional, comum a todos, no Movimento dos Irmãos Unidos;
· Precisamos incentivar e investir em irmãos e irmãs idôneos para que escrevam livros, principalmente sobre finanças e afins;
     Precisamos no Exterior:
·   Precisamos ter atualizado o numero de membros e igrejas que temos no exterior a fim de passarmos essas informações um ao outro e, podermos ajudar onde houver maiores necessidades (31/12/2020);
·   Precisamos levantar mantenedores no exterior para realização destas metas.
 

[1]              www.casadeoracaobrasil.com

O QUE PRECISAMOS FAZER?

Precisamos entender que o momento histórico na qual cada um está vivendo, indica exatamente o que devemos fazer. Os pontos abordados daqui em diante são apenas opiniões, sugestões e estratégias para serem estudadas e debatidas juntamente com os líderes locais:
·                     Precisamos conscientizar os irmãos sobre tudo que está relacionado ao nosso Movimento. Este livro tem este propósito e os pontos abordados nele podem ser usados para esta conscientização, através de mesa redonda e reuniões em geral;
·                     Precisamos recontar nossa história a todos na igreja local, principalmente àqueles que estão chegando ao aprisco e também ao nosso entorno;
·         Precisamos reconhecer os mestres locais e recomendá-los para troca de experiências e desenvolvimento de planos comuns aos nossos interesses;
·                     Precisamos separar, investir e enviar nossas pérolas, de maneira que cresçam cada vez mais e desenvolvam um trabalho local de excelência, relevância e impacto;
·                     Precisamos reconhecer mentores entre nós, de maneira que possam ser listados e utilizados onde houver maior necessidade;
·                     Precisamos divulgar e fortalecer em âmbito nacional, instituições que agregam informações sobre nosso trabalho, projetos e dificuldades, tais como: Boletim de Obreiros[1], revista Servas[3], Uniões Missionárias, etc. bem como parar de criar novas frentes;
·                     Precisamos investir e enviar representantes locais e estaduais em todos os ajuntamentos que fazemos no Brasil e no Exterior. As igrejas de Angola já vivem assim e demonstraram que isso é possível, trazendo para o Brasil mais de vinte congressistas, por ocasião do 2º Encontro de Irmãos das Comunidades de Países de Língua Portuguesa (II EICPLP) ganhando o direito do 3º Encontro ocorrer naquele país em agosto de 2016;
·                     Precisamos reconhecer e investir num irmão local que nos represente em todas as reuniões de cunho administrativo, realizados no próprio Estado e dentre estes, um rodízio de representantes para os ajuntamentos fora do Estado;
·                     Precisamos de uma mesa redonda, olho no olho, entre líderes locais e representantes estaduais para traçarmos planos, alvos e metas comuns;
·                     Precisamos unir finanças estaduais a fim de eliminar problemas crônicos de determinadas igrejas, debaixo de convocação e votação da igreja local, quanto à prioridade de atendimento;
·                     Precisamos construir referências próprias: de pessoas, instituição de ensino teológico e de líderes, literaturas, etc. Precisamos e devemos ter guias: Estabelecerei sobre eles pastores que cuidarão deles. E eles não mais terão medo ou pavor, e nenhum deles faltará, declara o Senhor”. (Jeremias 23:4) “Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas. Obedeçam-lhes, para que o trabalho deles seja uma alegria e não um peso, pois isso não seria proveitoso para vocês.” (Hebreus 13:17)



[1]              www.obreiros.net
[3]              www.rservas.blogspot.com

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

PRECISAMOS ENTENDER NOSSO MOMENTO

Precisamos entender o que está acontecendo conosco em cada momento, em cada lugar que frequentamos ou passamos e em cada situação que enfrentamos, pois tudo isso tem tudo a ver com o que Deus está preparando para nós.
“Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras.” (João 16:13)
“Senão o que o Espírito Santo me testifica, de cidade em cidade, dizendo que me esperam prisões e tribulações.” (Atos 20:23)
            Entender essas coisas nos ajuda a compreender nossa F.O.R.M.A. que é exatamente o que nos molda para entrada em algum ministério:
Formação espiritual – Dons;
Opções do coração – Paixão;
Recursos naturais – Habilidades;
Maneira de ser – Personalidade; e
Áreas de experiências – Boas ou ruins, além de cursos.
            Não seremos cobrados por nada que aconteceu antes de termos nascido, nem pelo que acontecer depois que morrermos, entretanto seremos severamente cobrados pelo que aconteceu na nossa geração. Pelo que fizermos ou por aquilo que nos omitimos, no nosso Momento Histórico. “Davi serviu a Deus na sua geração” (Atos 13:36).
            “A realização é 1% inspiração e 99% transpiração” [1], pois trabalho vem antes de talento; repetição com correção até a exaustão leva a perfeição!
            Vamos entender um pouco do que está acontecendo conosco nas seguintes áreas:
No Mundo:
·                     Estamos globalizados, ou seja, embora separados, unidos a um digito do teclado, a um clique do mouse, a um telefonema ou videoconferência; parados ou em movimento;
·                     Nascemos globalizados, pois o trabalho dos irmãos no Brasil foi iniciado pelo casal Robert Reid Kalley (escocês) e Sara Foulton Kalley (francesa), totalmente influenciados pelo missionário (escocês) Richard Holden, reunindo-se na casa do irmão João Antônio de Menezes (brasileiro);
·                     Somos até hoje globalizados, afinal estamos em mais de 100 países, com irmãos de nacionalidades diferentes, trabalhando juntos;
·                     Temos congressos internacionais em praticamente todos esses 100 países;
No Brasil:
·                     Há um desejo pelo nosso crescimento em número e relevância, por todas as regiões de nossa pátria;
·                     Há um desejo de buscar mais comunhão e parcerias entre as igrejas, tais como: Temos que ser um, União Feminina Geral, União de Obreiros, União Missionária Gonçalense, CONAI, União Nordestina, União de igrejas da mesma região ou cidade, entre outros;
·                     Há um desejo de compartilharmos mais informações e conhecimentos, trocando experiências inclusive entre regiões;
·                     Há um desejo de nos conhecermos e nos aceitarmos cada vez melhor;
Nas Cidades:
·                     Há um desejo e uma mobilização geral em prol do trabalho unido, com objetivos comuns;
·                     Há um desejo de unir forças para vencer tempo e distâncias;
·                     Há um desejo de termos recursos suficientes para montarmos uma infraestrutura de excelência e impacto, para trabalhos com crianças, mulheres, mocidade, líderes, etc.;
·                     Há ainda timidez e morosidade em transformar desejo em atitude e vontade em ação transformadora, todavia, existem não poucos, desejosos de se unirem e mudarem essa caminhada;
Nas Igrejas:
·                     Há um desejo por palavras de esperança, fé e motivação na instituição e naqueles que a dirigem, deixando claro que as ovelhas do Senhor, podem nos imitar como imitamos a Cristo Jesus;
·                     Há um desejo de realizar mais e cada vez melhor, sendo relevante e impactante para o nosso entorno;
·                     Há um desejo de mostrar nossa linda história, o que Deus tem feito por nós e o que tem nos capacitado a fazer, não por vanglória, mas para motivação e salvação dos perdidos, e principalmente para glória de Deus;
·                     Há um desejo de crescer como discípulo, como igreja local, como Movimento dos Irmãos no Brasil e principalmente como Reino de Deus na Terra;
·                     Há um desejo de estreitar cada vez mais o relacionamento entre as igrejas, entre os Irmãos no Brasil e entre os evangélicos de um modo geral;
·                      Há um desejo por uma liderança forte, impactante e relevante na igreja, no entorno, no Movimento dos Irmãos;
·                     Há um desejo de sair do anonimato e ser usado naquilo que Deus tem preparado e capacitado, para edificação dos santos, da igreja e do corpo de Cristo;
·                     Há um desejo de investir tempo, forças e dinheiro em projetos grandes e relevantes;
·                     Há um desejo de investir no trabalho local com a consciência de que está investindo em parte de algo maior, como o Movimento dos Irmãos;
·                     Há um desejo de sempre chamar pessoal nosso para ministrar sobre determinados assuntos, mas não temos noção de quem é especialista no tema que queremos abordar;
·                     Há um desejo de adquirir mais materiais e literatura produzida por irmãos da casa.



[1]              Thomas Alva Edison, cientista e empresário (1847-1931)

terça-feira, 18 de outubro de 2016

O QUE NÃO FIZEMOS EM INVESTIMENTOS

O Reino dos céus também é como um negociante que procura pérolas preciosas. (Mateus 13:45) e Ele se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado à prática de boas obras”. (Tito 2:14)
É importante entender a diferença entre gastos e investimentos. Quando gastamos usufruímos daquilo pela qual entregamos (Tempo, habilidades, dinheiro), e não vemos retorno do bem aplicado; Quando investimos usufruímos daquilo pela qual entregamos, das coisas decorrentes disto e ainda temos o que aplicamos de volta.
Na maioria das vezes não investimos porque pensamos que são gastos e não investimentos; e pela lei da semeadura (O que você planta você colhe), nada é gasto tudo é investimento.
Devemos investir mais em pessoas, pois: Quando fazemos algo para Deus, fazemos somente para Ele, porém quando fazemos para o próximo, fazemos também para Deus “Eles também responderão: Senhor, quando te vimos com fome ou com sede ou estrangeiro ou necessitado de roupas ou enfermo ou preso, e não te ajudamos? Ele responderá: Digo-lhes a verdade: O que vocês deixaram de fazer a alguns destes mais pequeninos, também a mim deixaram de fazê-lo”; (Mateus 25:37).
Verifique o que você ou sua denominação se assemelha dentro do que não fizemos ou não demos ênfase em Investimentos e utilize isto para reuniões e encontros entre vocês:
·         Não investimos tempo, esforço e dinheiro, de maneira eficiente, para obtermos comunhão estadual, regional ou nacional;
·         Investimos em autonomia e independência, porém pouquíssimo em interdependência (depender um do outro);
·         Investimos e continuamos a investir no Reino de Deus, mas não no trabalho do Reino, realizado pelos “Irmãos Unidos”, devemos fazer aquele, sem esquecer este;
·         Não investimos nos “Irmãos Unidos” como se fosse investir no próprio Reino de Deus na terra;
·         Não investimos num centro de formação de líderes ou seminário, que perpetuasse nossa história e caminhada;
·         Não investimos na criação e produção de material didático-pedagógico próprio, pelo contrário, temos Bíblia, livros e outros materiais de criação nossa sendo produzido e comercializado por outros;
·         Não investimos no diálogo entre líderes nem para deixarmos um legado facilitador ao crescimento daqueles que tomariam o bastão;
·         Não investimos na redução das diferenças criadas através do tempo e da distância entre nós;
·         Não investimos na troca de ideias, descobertas e estratégias; não de quem senta em congressos, um atrás do outro, mas sentado na mesa, olho no olho;
·         Não investimos na vida de homens e mulheres que amaram e ama o Reino de Deus, em especial a obra feita nesta Casa;
·         Não investimos em estudos ou estatísticas que nos mostrassem onde estamos, para onde estamos indo e quem mais precisa de nossa ajuda;
·         Não investimos em estratégias e soluções para descobrir e sanar nossos maiores problemas e dificuldades;
·         Não investimos em trabalho estadual, regional, nacional e internacional;
·         Não investimos na manutenção e motivação de homens e mulheres que estavam realizando proezas em Deus, para benefício do Reino e desta Casa;
·         Não investimos nas instituições criadas para que se tornassem cada vez mais fortes, pelo contrário criamos novas, com o mesmo objetivo, causando concorrência e divisão entre nós;
·         Não investimos na descoberta, preparo e envio de homens e mulheres, que Deus está chamando à sua obra;
·         Não investimos para destacar e honrar, homens e mulheres que poderiam nos representar em assuntos na qual estão explícitos sua relevância e impacto causado. “Deem a cada um o que lhe é devido: se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra” (Romanos 13:7);
·         Não investimos juntos, financeiramente, em nenhuma instituição nossa ou membro nosso;
·         Não investimos em nenhum homem ou mulher para que se tornasse expert em Antigo Testamento, Hermenêutica ou qualquer outro assunto de nossa necessidade ou momento;
·         Não investimos em missionários nem em obreiros de tempo integral nos Estados de: Maceió, Maranhão, Piaui, Roraima e Sergipe;
·         Não investimos em missionários nem em obreiros de tempo integral nos nossos próprios Estados, pois o Rio de Janeiro, onde moro atualmente, possui 34 municípios sem Casa de Oração;
·             Não investimos no ensino sobre investimentos, dízimos, ofertas e doações;
·       Não investimos em excelência como prioridade para que não fôssemos confundidos com teólogos da prosperidade e também para não pensarem que estávamos querendo enriquecer com isso;
·         Não investimos em estratégias para que investíssemos juntos;
·         Não investimos juntos nas igrejas que passam necessidades para se manterem;
·         Não investimos juntos nos projetos de nossas instituições ou projetos de igrejas ou projetos de membros da Casa; e
             Não investimos para levantarmos mentores ou Coach entre nós.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

O QUE NÃO FIZEMOS EM FINANÇAS - PARTE 2

Outra causa do crescimento a conta gotas, além do que não fizemos em Comunhão, é o que não fizemos ou não demos ênfase em Finanças. Verifique o que você, sua igreja ou denominação se assemelha dentro do que não fizemos em Finanças e utilize isto para reuniões e encontros entre vocês:
  • Não tivemos Comunhão em Finanças e nem financiamos nossa comunhão, construímos nosso patrimônio com resultado financeiro local;
  • Não entendemos o real valor das Finanças para o nosso crescimento, relevância e impacto cada vez maior;
  • Não enviamos e sustentamos obreiros em tempo integral nos seguintes Estados: Alagoas, Piaui Maranhão, Roraima e Sergipe.
  • Não enviamos e sustentamos obreiros em tempo integral nem em todos os municípios do nosso próprio Estado; o Rio de Janeiro, por exemplo, que possui 92 municípios, nós estamos presentes em 58 deles, ou seja, 34 municípios não possuem Casa de Oração;
  • Não criamos um Centro de Estudos e Estatísticas, nem sustentamos um obreiro em tempo integral para fazer um levantamento sobre quantos somos, como temos andado e para onde temos andado, no Brasil e no exterior;
  • Não demos ênfase ao ensino e ao incentivo sobre dízimos, ofertas, doações e petições, principalmente entre os ricos, empresários e abastados financeiramente que Deus colocou entre nós;
  •  Não alugamos nossas construções, tais como sítios a fim de levantarmos recursos para o próprio local e excelência na obra;
  • Não apoiamos financeiramente juntos na construção de um novo trabalho que surgisse, com arquiteto, planta, engenheiro, mobiliário, etc.;
  • Não incentivamos o crescimento financeiro, nem o aumento dos gastos fixos e muito menos um maior rendimento em caixa;
  • Não escrevemos livros sobre finanças para que não fôssemos confundidos com teólogos da prosperidade e também para não pensarem que estávamos querendo enriquecer com isso;
  • Não incentivamos a compra de hinário, livro, revista ou periódico, CD ou qualquer outro material de irmãos e Casa de Oração;
  • Não temos nenhuma instituição estadual formada por homens e mulheres eleitos por cada igreja a fim de receber dízimos delas com o propósito de cuidar de nós, no mínimo, como igreja prédio e emergências, pelo contrário a cada dia surgem novas idéias e projetos que dividem ainda mais nossos recursos;
  • Não conseguimos aderência total nas nossas estratégias e projetos financeiros para levantar recursos;
  • Não derrubamos todas as barreiras que impedem e minam a vida financeira das nossas igrejas;
  • Não conseguimos ter igrejas equilibradas financeiramente, pois enquanto algumas têm dinheiro suficiente para conduzirem bem os trabalhos, outras não estão conseguindo se manter;
  • Não patrocinamos homens, mulheres e projetos sensacionais para o avanço do Reino de Deus, avanço de nossas igrejas e metas comuns;
Não contratamos um Coach, Gestor financeiro ou ao menos temos contador em todas as nossas igrejas;

O QUE NÃO FIZEMOS EM FINANÇAS - PARTE 1

Tudo o que fomos, que somos e temos feito não seria possível sem finanças; embora este assunto não tenha levado a importância que sempre mereceu. Provavelmente, por ser um terreno que poucos conheçam, tenham domínio ou queiram trilhar devido aos perigos que oferece.
Muitos deram ênfase demais ao assunto, enquanto outros não deram nenhuma. Assunto polêmico em que não gostamos de falar com os outros e muitas das vezes nem com o cônjuge, filhos ou familiares.
Assunto altamente negligenciado nas escolas, em todas as séries; apesar de ser considerado pela opinião pública, um dos assuntos mais importantes nos dias atuais. A Bíblia é ricamente enfática neste aspecto:
“Não cobrem juros de um israelita, por dinheiro, alimento, ou qualquer outra coisa que possa render juros.” (Deuteronômio 23:19)
“O dinheiro ganho com desonestidade diminuirá, mas quem o ajunta aos poucos terá cada vez mais.” (Pv. 13:11)
“Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão, e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz? Escutem, escutem-me, e comam o que é bom, e a alma de vocês se deliciará com a mais fina refeição.” (Isaías 55:2)
“Mas o que tinha recebido um talento saiu, cavou um buraco no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor.” (Mateus 25:18)
“Ele, porém, respondeu: "Dêem-lhes vocês algo para comer". Eles lhe disseram: "Isto exigiria duzentos denários Devemos gastar tanto dinheiro em pão e dar-lhes de comer?" (Marcos 6:37)
“Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei" (Hebreus 13:5)
Os iniciadores do movimento dos irmãos foram bem desprendidos em relação às finanças, inclusive George Müller possui testemunhos tremendos nesta área. Mc Nair[1] chegou a doar sua herança para construções de igrejas no Rio de Janeiro.
Finanças ou Dinheiro foram, durante muitos anos, associados à ideia de Prosperidade; Nelson Lellis, em seu livro O caminho do Espírito[2], diz: “Jesus não ensina contra a prosperidade, mas sim, que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (I Timóteo 6:9-10). O dinheiro é para ser investido em pessoas, no reino de Deus.”
Quando fazemos algo para Deus, fazemos somente para Ele “Não a nós, Senhor, nenhuma glória para nós, mas sim ao teu nome, por teu amor e por tua fidelidade!” (Salmo 115:1); porém quando fazemos para o próximo, fazemos também para Deus “Eles também responderão: Senhor, quando te vimos com fome ou com sede ou estrangeiro ou necessitado de roupas ou enfermo ou preso, e não te ajudamos? Ele responderá: Digo-lhes a verdade: O que vocês deixaram de fazer a alguns destes mais pequeninos, também a mim deixaram de fazê-lo”; portanto deveríamos investir mais em pessoas.
O termo prosperidade (Ticeleah - prosperidade de YHWH) aparece na Bíblia apenas no Antigo Testamento. Já o termo semelhante abençoar aparece desde Gênesis até Apocalipse. Podemos notar quatro níveis de prosperidade bíblica, nesta ordem:
  1. Kesef (Dinheiro): Perguntam se você tem “cacife”, porém esse é o nível mais baixo dentro da prosperidade de Deus. Exemplo:
E direi a mim mesmo: Você tem grande quantidade de bens, armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se. Contudo, Deus lhe disse: 'Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou?' (Lucas 12:19-20)
  1. Zerrut (Honra ou Mérito): Salomão , o homem mais sábio que existiu, declarou que “o bom nome vale mais que muitas riquezas, e que ser estimado vale mais que ouro e prata” (Provérbios 22:1). Exemplo:
e disse a Efrom, sendo ouvido por todos: Ouça-me, por favor. Pagarei o preço do campo. Aceite-o, para que eu possa sepultar a minha mulher. Efrom respondeu a Abraão: Ouça-me, meu senhor: aquele pedaço de terra vale quatrocentas peças de prata, mas o que significa isso entre mim e você? Sepulte a sua mulher". (Gênesis 23:13-15)
  1. Sekula (Tesouro ou Crédito): Jesus disse: “não ajunteis sekula na terra, mas ajunteis sekula nos céus, pois é bom ter crédito com os homens, todavia o melhor é ter crédito com Deus” (Mateus 6:19-20). Outro exemplo:
“Naquele tempo Ezequias ficou doente e quase morreu. O profeta Isaías, filho de Amoz, foi visitá-lo e lhe disse: Assim diz o Senhor: 'Ponha em ordem a sua casa, pois você vai morrer; não se recuperará. Ezequias virou o rosto para a parede e orou ao Senhor: Lembra-te, Senhor, como tenho te servido com fidelidade e com devoção sincera. Tenho feito o que tu aprovas. E Ezequias chorou amargamente. Antes de Isaías deixar o pátio intermediário, a palavra do Senhor veio a ele: Volte e diga a Ezequias, líder do meu povo: Assim diz o Senhor, Deus de Davi, seu predecessor: Ouvi sua oração e vi suas lágrimas; eu o curarei. Daqui a três dias você subirá ao templo do Senhor. Acrescentarei quinze anos à sua vida. E livrarei você e esta cidade das mãos do rei da Assíria. Defenderei esta cidade por causa de mim mesmo e do meu servo Davi". (II Reis 20:1-6)
  1. Lishmá (Valor): É o auge da prosperidade de Deus, pois não tem preço. Por quanto você venderia seus dois olhos? Não tem preço, mas tem valor. Existem coisas negociáveis e outras não. Não negocie sua posição em Cristo, pois ela não tem preço, mas tem valor.
John Davison Rockfeller Nixon (1839-1937) bilionário, filho de um caixeiro viajante, experimentado em todas as classes sociais, disse: “O homem mais pobre que conheço é aquele que não tem nada mais do que dinheiro”.
Nelson Lellis também disse[3]: “O problema não é possuir dinheiro, mas ser possuído por ele. O problema não é ter dinheiro, mas o dinheiro nos ter. O problema não é guardar o dinheiro no bolso, mas armazená-lo no coração”.


[1]           Álbum de Reminiscências. 1953. Por S. E. Mc Nair

[2]              LELLIS, Nelson. O caminho do Espírito - Como vencer no deserto. Abba Press Editora, São Paulo. 2011, p. 78.
[3]              LELLIS, Nelson. O Caminho do Espírito - Como vencer no deserto, p. 81.