segunda-feira, 10 de outubro de 2016

O QUE NÃO FIZEMOS EM COMUNHÃO - PARTE 1

Analisar o que não fizemos ou não demos muita ênfase nesses 138 anos no Brasil, revela bastante sobre o que precisamos melhorar, desenvolver e investir; além de nortear a caminhada, a fim de não errarmos nos mesmos detalhes de outrora.
            Poderíamos abordar várias áreas na qual se faz necessário uma análise pormenorizada, porém será muito mais proveitoso fazê-lo olho no olho, nos nossos encontros e congressos, ou melhor, ainda, num diálogo aberto entre os dirigentes de igreja em um Acampamento de Líderes ou similar.
Porém abordaremos nesta etapa apenas três aspectos: O que não fizemos em Comunhão, O que não fizemos em Finanças e O que não fizemos em Investimento. Deixamos que vários obstáculos atrasassem nossa caminhada e, em alguns momentos nos fizeram parar.
A carta aos Efésios, capítulo quatro versículo três, nos orienta a lutarmos para “manter” a “unidade”, pois ela já fora conquistada por Jesus, bastando agora mantê-la; porque “Quão bom e Quão suave é que os irmãos vivam em união” (Sl 133:1).
Sempre foi desejo de Deus que crescêssemos como seu povo, como sua igreja e como embaixadores do seu reino “e Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra.” (Gênesis 1:28).
Sabemos que não há crescimento sem união “E disse o Senhor: Eles são UM só povo e falam UMA só língua e começaram a construir isso. Em breve nada poderá impedir o que planejam fazer” (Gênesis 11:6); e “... tendo Jesus Cristo como pedra angular, no qual todo edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor. Nele vocês também estão sendo edificados JUNTOS, para se tornar morada de Deus por seu Espírito.” (Efésios 2:20-22).
E não há união sem relacionamento “Duas pessoas andarão juntas se não estiverem de acordo?” (Amós 3:3), inclusive o início do crescimento se faz com relacionamentos. O mecânico é especialista em motores, o ferreiro em metais, o carpinteiro em madeira; nós cristãos evangélicos devemos ser especialistas em relacionamentos.
A Bíblia é o nosso manual de relacionamentos: relacionamento com Deus, nosso criador e relacionamento com o próximo, tudo o que foi criado por Ele. “Portanto enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé” (Gálatas 6:10). Jorge Mario Bergoglio - Papa Francisco, disse: “A força da Igreja está na comunhão; sua debilidade, na divisão e na contraposição”[1].


[1]     EVANGELINA Himitian, A vida de Francisco: O Papa do povo,
        p. 107; Editora Objetiva, 2013, RJ;

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